A economia verde é mais um dos conceitos que aparecem quando falamos em sustentabilidade e preservação ambiental. O nome une a ideia de desenvolvimento econômico e uso consciente de recursos naturais, algo considerado inconcebível até décadas atrás.
Por conta desse pensamento antiquado, chegamos a momento de escassez, alta desigualdade social e mudanças climáticas extremas. Nesse cenário, a economia verde surge como a alternativa que solucionaria o impasse entre o sentido de progresso e cautela em relação ao impacto ambiental.
A Iniciativa economia verde aparece no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em 2008. Foi a partir daí que o termo se popularizou e passou a ser considerado parte dos planos para alcançar um modelo eficiente e economicamente sustentável que age em prol da preservação ambiental.
Segundo o Pnuma:
“Uma economia verde inclusiva é aquela que melhora o bem-estar humano e constrói equidade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez.”
Além de atentar para os problemas ambientais, a economia verde considera como os fatores sociais e econômicos estão interligados. Um exemplo: como a expansão desenfreada do agronegócio no interior do Brasil afeta a biodiversidade da região e, consequentemente, as comunidades ribeirinhas que dependem da fauna e da flora locais para subsistência.
A economia verde é um conceito que mostra como o avanço econômico e a preservação ambiental podem ser complementares, agindo juntos para a construção de um futuro mais sustentável.
Para isso, ela se baseia em três pilares:
Na prática, isso pode ser alcançado investindo e incentivando projetos que promovam o desenvolvimento sustentável e que contribuam para a igualdade social. Nessa categoria, estão inclusos: energias renováveis, programas de reciclagem, iniciativas de agricultura sustentável, gestão consciente de resíduos, etc.
Na mesma medida, regras e normas devem ser implementadas para as empresas que causam maior impacto ambiental. Cobrar impostos e multas, por exemplo, é uma maneira de evitar ou minimizar a emissão de gases do efeito estufa, o escoamento de resíduos poluentes em ambientes aquáticos, a poluição do solo, entre outros impactos negativos.
Esse conjunto de ações não seria somente pontual, mas teria o objetivo de reconfigurar as movimentações econômicas, minimizar os danos já existentes e evitar que a situação se agrave.
Implementar a economia verde possibilita que a sociedade avance na busca pela sustentabilidade em diversos sentidos. Com ela, podemos conquistar maior equidade social e transformar o mercado econômico.
Ficaremos mais próximos de atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e de proteger as comunidades a partir da consciência ambiental. Afinal, no panorama de escassez de recursos, são as comunidades fragilizadas que mais sofrem o impacto e têm seus direitos básicos negados.
Além disso, preservamos biomas essenciais para manutenção da saúde e do bem-estar da população. A Floresta Amazônica, por exemplo, é uma das maiores do mundo e com uma biodiversidade muito rica. Com as queimadas, toda a região está sendo afetada, causando problemas em quem vive próximo dali, tornando o solo improdutivo e extinguindo espécies de plantas e animais.
Estudos apontam que o desmatamento na Amazônia também tem influência nas mudanças climáticas e na temperatura global. Ou seja, o impacto atinge níveis superiores ao do território, escalando para além das fronteiras.
IÉ importante lembrar que, mesmo que a economia verde e o desenvolvimento sustentável serem interdependentes, eles se diferenciam.
O desenvolvimento sustentável pauta, de maneira mais ampla, quais princípios devem ser seguidos, como uma orientação do que deve ser feito. Ao passo que a economia verde é um conceito mais recente e indica como os princípios são aplicados nos projetos.
Enquanto o desenvolvimento sustentável é o mapa que indica o destino, a economia verde é a caminhada, a maneira prática de como vamos chegar lá.
Por exemplo: o sétimo objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU é “garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos”. Para que isso aconteça, projetos devem ser tirados do papel.
Nós, da Evolua, somos um destes projetos. Geramos e compartilhamos a energia solar fotovoltaica. Dessa forma, facilitamos o acesso à energia renovável para que você não precise arcar com a instalação do sistema de placas solares na sua casa. Basta cadastrar a sua conta de energia e evoluir a maneira com que você consome energia!
Quer saber mais? Acesse nosso site e faça parte da comunidade que faz a economia Verde acontecer!