O Brasil é um dos lugares com maior potencial solar do planeta, perfeito para a produção de energia elétrica fotovoltaica. O Estado de Minas Gerais e a Região Nordeste se sobressai ainda mais, e de acordo , dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), pode chegar a ter a média de 6,5 kWh/m² de geração. Esse fator atrai investidores, nacionais e estrangeiros, interessados em contribuir para o crescimento da energia solar em nosso país.
Além disso, o impacto do aumento na conta de energia, em decorrência da crise hídrica que o Brasil enfrenta, junto aos benefícios de sustentabilidade que traz para o planeta, está atraindo cada vez mais pessoas para uso de energia limpa. Esse mercado está em ascensão e tudo indica que crescerá cada vez mais rápido.
Com a pandemia, passamos por processos e desafios que nos trouxe uma série de complicações e atrasos na economia do Brasil e de todos os outros países, analistas apontam que um grande motor capaz de amenizar os efeitos da atual crise é o setor fotovoltaico. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – Absolar, nos anos de 2015 e 2016, os quais sofreram uma forte crise, o setor cresceu 104% e 125% respectivamente.
Em 2020, mesmo na pandemia, com o aumento do dólar e dificuldades para importação de peças da China, foi possível proporcionar R $3,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, um crescimento de 52% em comparação ao total arrecadado no período entre 2012 e 2019. Mais de 165 mil empregos espalhados por todo o país já foram gerados desde 2012 pela produção fotovoltaica e a perspectiva é que internacionalmente 29,5 milhões de empregos sejam gerados no ramo até 2030, segundo levantamento da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).
A energia solar apesar de ser recente, está chegando com poder de competitividade muito forte, por ser uma produção renovável e barata, unindo também forte contribuição para a sustentabilidade do planeta e da sociedade. Consegue ser forte em todos os aspectos, por isso futuramente espera-se que hoje o ramo, que ocupa apenas 1,3% da energia elétrica gerada no mundo, tenha uma participação significativamente maior.