Viver nos centros urbanos tem seus prós e contras. Como vantagem, você está em uma localização privilegiada e com mais acesso a oportunidades, principalmente em relação à carreira e ao lazer. Em contrapartida, morar em um ambiente movimentado pode trazer vários incômodos, como barulho constante, poluição do ar e dificuldade de se locomover.
A mobilidade elétrica surge nesse cenário para solucionar alguns desses problemas. Por meio da tecnologia, ela permite facilitar o deslocamento e diminuir a emissão de gases poluentes.
O que é mobilidade elétrica?
Não adianta viver rodeado de tecnologias avançadas se elas não resolverem um dos problemas urbanos mais básicos. Por isso, uma das questões levadas em conta nas cidades do futuro é a mobilidade da população.
Segundo pesquisas, o alto número de carros, motos, caminhões, ônibus e outros veículos, é um dos fatores que mais prejudicam a qualidade do ar nas cidades, pois eles são os principais emissores de gases poluentes na atmosfera. A maioria desses veículos é movida a combustão, o que provoca a emissão de gases como: monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), ozônio (O₃) e dióxido de nitrogênio (NO2).
Com isso, observamos o quanto o trânsito tem impacto negativo na vida das pessoas, que passam várias horas por semana se locomovendo pela cidade e inalando substâncias nocivas para o organismo.
Diante desses problemas, a mobilidade elétrica traz uma nova maneira de abastecer os meios de transporte: a eletricidade. O principal objetivo é que os veículos elétricos não elevem os níveis de poluição e que possam ser uma alternativa para o desenvolvimento sustentável.
Os veículos elétricos
Os veículos elétricos que se enquadram no conceito de mobilidade elétrica são aqueles que têm uma fonte de carregamento externa. E falamos não só de carros, mas também de motos, ônibus, bicicletas, patinetes e até caminhões.
Eles são divididos em algumas categorias:
- Veículo elétrico puro.
- Veículo elétrico com um pequeno motor a combustão para aumentar a autonomia.
- Veículos híbridos carregados por uma fonte externa.
É importante ressaltar que, na mobilidade elétrica, deve ser considerado todo o sistema de uso desses veículos, não somente o combustível. O fornecimento de energia e a rede construída para o carregamento também são partes significativas do processo.
Por isso, a origem da geração dessa energia deve ser levada em conta, o que destaca a importância da transição energética.
Por que a transição energética é importante?
A energia é fundamental para o funcionamento do setor automobilístico, resultando na necessidade cada vez maior de fornecimento eficiente de eletricidade.
Considerando toda a cadeia de produção e manutenção dos meios de transporte, observamos como o impacto dessa indústria é prejudicial para o meio ambiente e para a sociedade.
Nesse sentido, a transição energética se torna essencial e é um caminho para a redução dos males causados pela exploração dos recursos naturais advindos de energias não renováveis, como a nuclear e a de carvão mineral.
Os veículos elétricos são menos poluentes por não serem movidos por combustão e são mais eficientes, pois não há perdas de energia para sistemas auxiliares ao motor e possui uma necessidade menor de manutenção. Ao associar a mobilidade elétrica às fontes renováveis de geração de energia, resultamos em uma expressiva diminuição da emissão de gases poluentes na atmosfera.
O papel das energias renováveis
A combinação de mobilidade elétrica com fontes de energias sustentáveis é fundamental para alcançarmos um desenvolvimento sustentável. Nesse cenário, a energia solar é uma das fontes renováveis mais promissoras, pois, além de ter um custo menor de produção, é a que menos impacta o meio ambiente.
Por meio de placas fotovoltaicas, produzimos energia elétrica a partir da radiação solar e contribuímos para a democratização do acesso à energia limpa.
Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui para conhecer a Evolua! ☀️